Acordei!, ja não me sei não, caminhando no espaço degrau por degrau na escada flutuante, é dificil equilibrar!, andar de ponta cabeça, não há corrimão para segurar, o vento sopra forte, balança demais!, e, no risco do supersônico que faz um rasante, passou tirando fina....congela rápido rapaz, e descalço, quem aguenta o gêlo?...fez mais é balançar mais ainda a escada que agora é giratória, o meu cobertor... ah! se foi, quando a gravidade zerou, e, lá de dentro eu via tudo... até o meu quarto, no meu quarto, e eu deitado, por detrás da visão, eu me via, mas eu lá, não me via cá, eu aqui querendo comunicar com eu lá, mas eu lá, parecia que estava dormindo, não me ouvia, ou não quis dar a mínima para eu cá, então pensei cá comigo mesmo, ora!, mas sendo eu cá, e eu lá, como pensar cá comigo mesmo, se eu lá não está cá comigo? ta tudo muito esquisito.Parece ser o pensamento que se passa dentro do pensamento entre o acordar dormindo, sentado na cama ainda deitado, querendo ficar em pé, embora deitado sem acordar ou dormir, talvez na intermediária....

Por Marcio Miranda.