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SÍNDROME DE ASPERGER

SÍNDROME DE ASPERGER

A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interacção social na comunicação e no comportamento. Embora seja uma disfunção com origem num funcionamento cerebral particular, não existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto de critérios comportamentais.

Entre as características mais comuns podemos destacar:

  • Défice de comportamento social;
  • Interesses limitados;
  • Comportamentos rotineiros;
  • Peculiaridade do discurso e da linguagem;
  • Perturbação na comunicação não verbal;
  • Descoordenação motora.


Como consequência destas dificuldades os portadores de Síndrome de Asperger acabam por se isolar e limitar os seus interesses a determinados temas assuntos, atitude que prejudica ainda mais a sua relação com o outro. Calcula-se que em Portugal existam cerca de 40.000 portadores de Síndrome de Asperger afectando maioritariamente os rapazes.

O Diagnóstico precoce é essencial para proporcionar aos portadores, os recursos necessários e a que têm direito que lhes permitam atingir o seu potencial, o qual muitas vezes é extraordinário, como pessoas verdadeiramente integradas na sociedade.

Síndrome de Asperger – Guia para Pais e Professores  
 
 
Principais características clínicas da SA:
· Ausência de empatia, não por incapacidade mas por dificuldade em expressar
sentimentos;
· Interacção ingénua, inadequada e unilateral;
· Capacidade reduzida (ou mesmo ausente) para estabelecer amizades; ou esta
é processada de forma particular (mais no sentido de quererem agradar);
· Discurso muito formal e repetitivo (muitas das vezes fora do contexto);
· Comunicação não verbal pobre;
· Interesse consistente por determinado assunto;
· Fraca coordenação motora e posturas corporais estranhas ou desajeitadas.
 
 
O Diagnóstico da SA:  
Fase 1 - Detectar os sinais: utilização de uma escala de avaliação para pais,
professores e profissionais de saúde
 
Fase 2 – Avaliação de diagnóstico: revisão de aspectos específicos relacionados com
as competências sociais, linguísticas, cognitivas e motoras, bem como de aspectos
qualitativos dos interesses das crianças; bateria de testes; entrevista com os pais para
recolha do historial do desenvolvimento da criança e do seu comportamento em
situações específicas; relatórios dos professores, terapeutas da fala e terapeutas
ocupacionais.
 
 
Perfil característico das competências linguísticas:

· O padrão inclui frequentemente um atraso ligeiro no início da fala;
· Quando começam a falar exasperam os pais com constantes perguntas e
monólogos;

· Erros de pragmática (forma como a linguagem é utilizada);
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· Linguagem superficialmente expressiva e perfeita;
· O vocabulário tende a ser fluente e avançado, a escolha de palavras invulgar
e o discurso algo “pomposo” ou formal;
· Alterações de prosódia e características vocais peculiares: o tom de voz
revela-se particular e pronunciam as palavras de forma extremamente
precisa, articulando cada um dos sons;
· Utilização idiossincrática do vocabulário (capacidade de fornecer uma
perspectiva inovadora da linguagem);
· Podem utilizar incorrectamente os pronomes pessoais ou, por exemplo, usar
o nome próprio em vez de eu ou tu;
· Alterações na compreensão, incluindo interpretações literais;  
· Verbalização de pensamentos (o constante pensar em voz alta).
 
 
 
Critérios de diagnóstico relevantes para o comportamento social:
 
Dimensão
Indicadores
1. Alteração do comportamento social (mínimo
2 indicadores)
 
 
a) Dificuldade de interacção com os pares
b) Falta de vontade em interagir com os
pares
c) Percepção alterada dos sinais sociais
d) Comportamento social e emocional
inadequado
2. Alterações da comunicação não verbal e
comportamento social (mínimo 1 indicador)
 
 
a) Uso limitado de gestos
b) Linguagem corporal desajeitada
c) Expressões faciais pouco variadas
d) Expressões faciais inadequadas
e) Olhar fixo e peculiar
 
 
 
 
 
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Programas de aquisição de Competências Sociais (sugestão aos pais):
 
=» Como começar, manter e terminar uma brincadeira
É importante ter consciência de que por vezes a criança tem que aprender a
perguntar: “posso brincar?”; “queres brincar comigo?”; “podem ajudar-me?”; “agora
brinco sozinho”... caso contrário poderão surgir comentários tipo: “ninguém brinca
comigo, não gosto de vocês...”, o que só irá fomentar a falta ou perda de amigos.
 
=» Flexibilidade, cooperação e partilha
As crianças com SA gostam de ter controlo sobre as actividades. Neste sentido, é
importante ajudá-la a tolerar sugestões alternativas ou a inclusão de outras crianças,
explicando-lhe que o que faz não está errado mas que se for partilhado ficará muito
melhor (porque pensado em conjunto).  
 
=» Quando a criança deseja brincar sozinha
É provável que seja necessário ensinar-lhe quais os comentários e as atitudes
socialmente adequadas para o demonstrar. Muitas das vezes estas crianças
apercebem-se que ao agirem com alguma rispidez ou agressividade garantem o
afastamento dos outros. Ao aprenderem outras formas de o fazer, não só deixarão de
ser intituladas de agressivas, como passarão a ser respeitadas na sua vontade.
 
=» Explicar o que deveria ter sido feito
As dificuldades dos comportamentos relacionais devem-se ao facto de estas crianças
não perceberem os efeitos que tais comportamentos têm nos sentimentos dos outros.
Para que não sejam sentidas como maliciosas, deverá ser explicado como deverão
agir e pedir-lhes que pensem no que iriam sentir se lhes fizessem o mesmo.
 
=» Convidar amigos para ir a casa
Planeie com ela actividades ou até mesmo passeios para fazer com um amigo(a) de
forma a que a visita seja estruturada e bem sucedida. É importante a presença de um
adulto para precaver ou atenuar possíveis efeitos negativos relacionados com as
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dificuldades ao nível das competências sociais da criança. Um momento bem
passado poderá ser um forte incentivo para que novas situações se proporcionem.
 
=» Inscrever a criança em actividades
Ao inscrevê-la por exemplo nos escuteiros, grupo de música ou teatro, estará a
alargar as suas experiências sociais. Estes tipos de actividades têm a vantagem de
serem, normalmente supervisionadas e estruturadas. Deverá no entanto informar o
adulto responsável das características da criança e quais as estratégias de integração
mais eficazes.  
 
 
Programas de aquisição de Competências Sociais (sugestão aos professores):
 
=» Referir outras crianças para demonstrar comportamentos a observar
A criança pode ser insubordinada ou intrometida porque desconhece outros padrões
de conduta na sala de aula. Quando tal acontece, experimente dizer-lhe que observe
primeiro e realize depois, partindo do princípio de que os outros estão a agir
correctamente.
 
=» Encorajar jogos e actividades cooperativas
Provavelmente a criança com SA necessita de orientação quanto à sua vez de falar, a
permitir que todos tenham oportunidades iguais e a aceitar as sugestões dos colegas.
Em jogos competitivos poderá desejar ser a primeira, o que não tem a ver com
superioridade mas com a vontade de saber qual o seu lugar no grupo e com o facto de
se sentir satisfeita.
 
=» Modelar o relacionamento com a criança
Os colegas de turma por vezes sentem-se inseguros perante o comportamento social
da criança com SA, procurando naturalmente nos professores o arquétipo do
comportamento a adoptar. Neste sentido, é importante modelar e encorajar
comportamentos tolerantes, recorrer a actividades de desenvolvimento de
competências sociais e reforçar positivamente a cooperação entre todos.
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=» Ensinar a criança a pedir ajuda
É importante ensiná-la a pedir ajuda a outras crianças, para que o adulto não seja a
única figura a ser vista como fonte de conhecimento e segurança.
 
=» Encorajar as amizades
De início, pode ser útil identificar e encorajar a interacção com um número restrito
de colegas que se mostrem dispostos a ajudar e a brincar com ela. Não interessa se é
rapaz ou rapariga, interessa que sejam potenciais amigos para que a envolvam nas
actividades, dentro e fora da sala de aula. Elas poderão vir a ajudá-la a lidar com
situações de recriminação, a integrá-la nos jogos de grupo, a agir em sua defesa na
sala de aula e a ajudá-la a compreender como tem de proceder quando a professora
não está presente ou disponível. É de facto surpreendente o apoio e a tolerância de
que certas crianças são capazes.
 
=» Garantir a vigilância no recreio durante os intervalos
Para a maior parte das crianças, os melhores momentos do dia na escola é o recreio.
No entanto, a falta de vigilância e a intensa interacção podem ser negativas para a
criança com SA, tendo em conta a sua vulnerabilidade. Os responsáveis pela
supervisão destes momentos devem ser informados das características da criança de
forma a evitarem possíveis conflitos e a promoverem o envolvimento ou mesmo a
sua necessidade de estar só.
 
=» Controlar possíveis efeitos adversos da tensão relacional
A criança pode estar consciente da necessidade de seguir os códigos de conduta da
sala de aula, de evitar chamar a atenção sobre si mesma e de se comportar como as
outras crianças. Neste sentido, a pressão a que se sente sujeita para estar
“enquadrada” pode conduzir a uma enorme tensão emocional, que quando levada ao
limite se liberta normalmente quando a criança chega a casa, impedindo a harmonia
da estrutura familiar. Sugere-se que os professores permitam à criança actividades de
descontracção antes de regressar a casa (dando-lhes por ex. Jogos com áreas de
interesse) de forma a atenuar a tensão emocional resultante da observação de regras
de comportamento individual e social.
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=» Manter os apoios educativos
Muitas das competências de que carecem as crianças com SA não são ensinadas
como componentes específicos do currículo escolar, sendo essencial que mantenha
os apoios educativos, a fim de lhe proporcionar um ensino individual ou em
pequenos grupos e melhorar o seu comportamento social. Neste apoio o número de
horas deve ser estabelecido caso a caso, tendo sempre em conta as necessidades
específicas de cada criança.
 
=» Criar grupos de treino de competências sociais
Estes grupos permitem aprender e praticar uma variedade de competências,
recorrendo a actividades de complemento educativo, como o teatro, ou a programas
específicos, conduzidos por especialistas na SA. Os grupos não devem ser muito
grandes para que beneficiem de um acompanhamento mais individualizado e uma
interacção constante. Deverá ser elaborado um perfil de cada um dos membros do
grupo, estabelecendo as áreas mais e menos fortes de cada um dos elementos. É
importante que as situações sejam analisadas em pormenor, uma vez que só através
da sua descrição é possível conhecer as percepções individuais dos acontecimentos,
os sinais, os motivos e as opções =» não esquecer que as Pessoas com SA podem não
entender completamente os nossos pensamentos e sentimentos em contexto social, o
que também poderá acontecer com outros elementos do grupo.
Sugestão de actividades:
- Representar situações em que a pessoa sentiu dúvidas quanto à forma de agir ou de
falar... ensaiando opções mais adequadas sugeridas pelos outros elementos do grupo;
- Demonstrar comportamentos sociais inadequados e pedir a cada um que identifique
os erros e dê alternativas;
- Os registos de vídeo e as dramatizações são uma forma útil e divertida para
demonstrar o que NÃO deve ser feito, passando-os antes da demonstração dos
comportamentos adequados.
 
 
 
 
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Estratégias sumárias de Treino Comportamental Social
 
Ø Aprender a:
- começar, manter e terminar brincadeiras
- ser flexível, cooperativo e capaz de partilhar
- isolar-se sem ofender os outros
Ø Explique o que a criança deveria ter feito
Ø Encoraje um amigo a brincar com a criança em casa
Ø Inscreva-a em clubes desportivos, grupo de escuteiros ou associações
Ø Ensine-a a observar outras crianças para que tenha outro tipo de indicações
sobre “o que fazer” e “como fazer”
Ø Encoraje-a a participar em jogos cooperativos e de competição
Ø Modele o modo de relacionamento com os outros  
Ø Informe-a sobre formas alternativas de pedir ajuda
Ø Encoraje potenciais amizades
Ø Proporcione distracções nos intervalos
Ø Tenha em atenção os sentimentos e emoções que não expressa
Ø Procure que o seu filho tenha apoios educativos
Ø Utilize os momentos do dia-a-dia para entender os sinais e a actuação
adequada a situações específicas
Ø Crie grupos de competências sociais para adolescentes:
- para treinar opções mais adequadas
- para demonstrar o comportamento social inadequado
- para encorajar a auto-revelação e a empatia, através de leitura (poesia,
teatro) e jogos para aprendizagem da linguagem corporal
Ø Projectos e actividades que evidenciem as qualidades de um bom amigo
Ø Ajude a entender emoções:
- explore uma emoção de cada vez
- ensine a ler os sinais indicativos de diferentes níveis e emoções e como lhes
responder
- ensine frases que a criança pode e deve dizer quando se sente confusa
 
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Ø Ajude a expressar emoções:
- use um mediador como guia visual
- use gravações de vídeo e representações para obter formas de expressão
mais subtis ou precisas
- use perguntas ou um livro em forma de diário para encorajar a auto-
revelação.
 
 
Estratégias sumárias para o desenvolvimento da Linguagem
 
Pragmática:
Ø Aprender
- meios apropriados de iniciar uma conversa
- a pedir esclarecimentos quando surgirem dúvidas
- a ter confiança para dizer que não sabe
Ø Ensinar a reconhecer os sinais indicativos do momento de responder,
interromper ou mudar de assunto
Ø Modelar comentários indicadores de empatia
Ø Sussurrar ao ouvido da criança o que ela devia dizer ao interlocutor
Ø Recorrer a actividades de oralidade e de dramatização
Ø Recorrer a exercícios do tipo “momentos do dia-a-dia” e “conversas em
banda desenhada” para representação verbal dos diferentes níveis de
comunicação
Interpretação literal:
Ø Pensar nas possíveis formas de evitar uma interpretação inadequada de um
comentário ou instrução
Ø Explicar o significado de metáforas ou figuras de retórica
Prosódia:
Ø Ensinar a regular a entoação, o ritmo, as pausas, a velocidade e o volume da
voz
Linguagem rebuscada:
Ø Evitar abstracções e imprecisões
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Vocabulário idiossincrático:
Ø Aspecto genuinamente criativo da SA a ser encorajado
Verbalização de pensamentos:
Ø Encorajar o sussurrar e o tentar “pensar no assunto sem falar em voz alta”
Discriminação e alteração auditiva:
Ø Encorajar a criança a pedir a repetição, a simplificação, a passagem a escrito
ou a reformulação de instruções
Ø Efectuar pausas entre instruções
Fluência verbal:
Ø Ter em conta que a ansiedade pode inibir a oralidade e requer tratamento.
 
 
Estratégias sumárias para lidar com Interesses e Rotinas
 
Interesses especiais:
Ø Facilitam o diálogo
Ø Denotam inteligência
Ø Ajudam a criar um sentimento de ordem e consistência
Ø Tornam-se uma fonte de prazer e descontracção
Estratégias:
Ø Proporcionar um acesso controlado, limitando o tempo de dedicação às
tarefas favoritas
Ø Aplicar as rotinas de forma construtiva para:
- aumentar a motivação
- construir uma hipótese de projecto vocacional e de maior envolvimento
social
As Rotinas como forma de reduzir a imprevisibilidade
Estratégias:
Ø Tentar estabelecer compromissos
Ø Ensinar o conceito de tempo e criar horários de actividades
Ø Reduzir o nível de ansiedade
 
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Motricidade na SA – capacidades afectadas
· Locomoção =» na marcha e na corrida as pessoas com SA têm movimentos
desajeitados, parecidos com os de uma “marioneta” e nas crianças, muitas das
vezes o movimento do corpo não é acompanhado pelo balançar de braços.
 
· Jogos de bola =» a capacidade para apanhar e atirar a bola com precisão
parece estar particularmente afectada. Uma das consequências da falta de
habilidade da criança para os jogos de bola é a sua exclusão da maioria dos
jogos colectivos por representar um “estorvo” para a equipa que integra.
 
· Equilíbrio =» que poderá afectar a capacidade de usar certos equipamentos
no recreio ou de fazer determinadas actividades na ginástica.
 
· Destreza manual =» envolve a capacidade para usar as duas mãos, por ex.
aprender a abotoar-se, a vestir-se, a atar os atacadores dos sapatos, ou a
utilizar os talheres; pode ainda envolver a coordenação de pés e pernas, como
o andar de bicicleta. Ensinar a colocar a “mão sobre a mão” é útil à criança.
 
· Caligrafia =» é possível que os professores tenham de fazer um esforço para
perceber algumas das “garatujas” indecifráveis da criança; esta, por sua vez,
tem consciência da “qualidade” da sua caligrafia e poderá mostrar-se
relutante em aceitar actividades que envolvam a escrita.
 
· Alteração do ritmo dos movimentos =» o facto de parecerem impulsivas e
incapazes de executar a tarefa de forma lenta e reflectida, resulta num maior
número de erros e na irritabilidade de todos – criança, pais, professores.
 
· Falta de firmeza nas articulações =» desconhece-se ainda se a falta de
firmeza a nível das articulações é um problema estrutural ou se se deve a uma
fraca tensão muscular.
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· Ritmo =» é-lhe extremamente difícil sincronizar os movimentos rítmicos
com os de outra pessoa durante o caminhar, ou num acompanhamento
musical.
 
· Imitação de movimentos =» durante um diálogo existe a tendência para
imitar a postura, os gestos e os maneirismos do interlocutor. Ao que parece,
pessoas com SA reproduzem meticulosamente as posturas corporais da outra
pessoa, a ponto de a sua postura se tornar “artificial”.
 
 
Estratégias sumárias para melhorar a Coordenação Motora
 
Marcha e Corrida
Ø Melhorar a coordenação motora dos membros superiores e inferiores
Jogar à bola
Ø Melhorar as competências para agarrar e atirar, de modo a facilitar a inclusão
da criança nos jogos de equipa
Equilíbrio
Ø Utilizar equipamento de recreio e de ginásio
Destreza manual
Ø Modelar os movimentos da mão com a técnica “mão sobre a mão” i.e., os
pais ou professores pegam nas mãos ou membros da criança e conduzem-nos
através de determinados movimentos, retirando esse apoio de forma gradual
Caligrafia
Ø Fazer exercícios de correcção
Ø Aprender a usar o teclado
Rapidez de movimentos
Ø Supervisionar e encorajar a diminuição do ritmo dos movimentos
Falta de firmeza/ imaturidade para manipular objectos
Ø Programas de correcção com um Terapeuta Ocupacional
 
 
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Alterações motoras
Ø Tiques, piscar de olhos, movimentos involuntários (Síndrome de Tourette)
Ø Posturas invulgares, “congelamento” de movimentos, caminhar arrastado
(exame para diagn. de Catalepsia ou de características de Parkinson)
Ø A pessoa deve ser submetida a exame médico especializado
 
 
Estratégias sumárias para a Cognição
 
Teoria Cognitiva
Ø Aprender a compreender as perspectivas e pensamentos dos outros,
recorrendo à representação de cenários e instruções
Ø Encorajá-la a parar e a pensar antes de agir ou falar, como a pessoa se irá
sentir
Memória
Ø Explorar a capacidade de memorização de informações factuais e triviais,
com jogos e labirintos
Flexibilidade do Pensamento
Ø Exercitar a pesquisa de estratégias e soluções alternativas
Ø Aprender a pedir ajuda, recorrendo se necessário, a um código secreto
Leitura, ortografia e cálculo
Ø Analisar se ela recorre a estratégias não convencionais de processamento de
informação
Ø Se a estratégia alternativa funcionar, há que aceitá-la e desenvolvê-la, em vez
de tentar ensinar estratégias convencionais
Ø Evitar as críticas e as manifestações depreciativas
Imaginação
Ø O mundo imaginário pode ser uma forma de escape e deleite
Pensamento visual
Ø Encorajar a visualização, recorrendo a diagramas e a analogias visuais.
 
 
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Fonte:www.apsa.org.pt/sa.php

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